terça-feira, 12 de janeiro de 2016

FRASES CÉLEBRES (2015)

No rescaldo de 2015, selecionei 12 frases, as sete primeiras da presidente Dilma, a saber: 
(1) “A via Láctea é fichinha perto da galáxia que é o Rio de Janeiro e que o nosso querido Eduardo Paes tem a honra de ser prefeito.” (nas Comemorações dos 450 anos do RJ); 
(2) “Aqui, hoje, estou saudando a mandioca. Acho uma das maiores conquistas do Brasil.” (no Lançamento dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas);
(3) “Nós somos do gênero humano, da espécie Sapiens. Então, para mim essa bola é o símbolo da nossa evolução. Quando nós criamos uma bola dessas, nós nos transformamos em homo sapiens ou mulheres sapiens.” (no Lançamento dos Jogos dos Povos Indígenas);
(4) “Geralmente as pessoas pensam: ah, o legado é só depois. Não, os Jogos Olímpicos vão deixar um legado antes, durante e depois.” (Sobre os Jogos Olímpicos do RJ);
(5) “Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta, mas, quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta.” ( na Cerimônia de inauguração da ponte Anita Garibaldi, em SC);
(6) “Quero dizer para vocês que, de fato, Roraima é a capital mais distante de Brasília, mas eu garanto para vocês que essa distância, para nós do governo federal, só existe no mapa. E aí eu me considero hoje uma roraimada, roraimada, o que prova que eu estou bem perto de vocês.” (na entrega de casas em Boa Vista);
(7) “Até agora a energia hidrelétrica é a mais barata em termos do que ela dura da sua manutenção e também pelo fato de a água ser gratuita, e poder estocar. O vento podia ser isso também. Mas não conseguimos ainda tecnologia para estocar vento. Então, se a contribuição dos outros países, vamos supor que seja a de desenvolver tecnologia capaz de estocar, porque o vento, ele é diferente em horas do dia. Então vamos supor que vente mais na hora da noite. Como é que eu faria para estocar isso?” (na ONU); 
(8) “Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto.” (Lula, ex-presidente);
(9) “Ela já foi. Não se recupera mais.” (Collor, sobre a permanência de Dilma no poder);
(10) “Houve um momento em que a maioria dos brasileiros acreditou que a esperança tinha vencido o medo (eleição do Lula). Depois, diante da ação penal 470 (Mensalão), descobrimos que o cinismo vencera a esperança. Parece que agora o escárnio (Operação Lava Jato) venceu o cinismo.” (Min. Cármen Lúcia (STF) na prisão do sen. Delcídio, líder do governo);
(11) “O rio acabou, morreu para nós.” (Cacique Krenak sobre a tragédia de Mariana/MG).
(12) “Na minha idade não me surpreendo com mais nada. Já passei pela ditadura militar. Já vi o impeachment do Collor, mas, desde que me conheço por gente, nunca vi o país em situação pior do que a de hoje. Mas agora querem dizer que o impeachment é golpe. Golpe foi o que fizeram com o país.” (Sérgio Reis, cantor e deputado federal/PRB).

HOMENAGEAR a mandioca é exaltar o atavismo e a utilidade do tubérculo; ESTOCAR vento é sensacional. Um tornado, por exemplo, geraria mais energia que a Itaipu; RORAIMADA é um neologismo que elimina o besta gentílico roraimense; LEGADO antes e durante é antecipação do que, até Dilma ascender ao poder, só ocorria depois; ATINGIR meta, sem meta, e depois dobrar a meta, é mais uma pérola. Em suma, Dilma é hors-concurs. Por isso, as frases 8 a 12 estão eliminadas do concurso.

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